terça-feira, 6 de outubro de 2020 1wkq

Ator Pornô Brasileiro morre e é sepultado em Nilópolis, ele sofria de um câncer no estômago 4b5mp


Em intervalo de cinco dias no Rio, dois jovens atores Pornô Brasileiro morrem 

NILÓPOLIS - O mercado do pornô brasileiro foi abalado nos últimos dias por uma tragédia. Dois jovens atores morreram em um intervalo de cinco dias no Rio. Aos 26 anos, Theo Barone morreu, no último domingo, em decorrência de um câncer no estômago. Já Loretto, outra figura conhecida no meio, foi vítima de um ataque cardíaco fatal aos 29, na sexta-feira. 

Theo Barone morreu depois de ficar cinco dias internado no hospital em como induzido, e foi sepultado na manhã da última quarta-feira em Nilópolis, na Baixada Fluminense. O carioca começou a fazer carreira no ramo de filmes pornográficos após ser contratado por uma produtora do Rio voltada para o público gay. Theo virou ator pornô para conseguir dinheiro para a cirurgia de um sobrinho, como ele contou numa entrevista ao site "Dentro do meio": Precisava do dinheiro para ajudar numa operação do meu sobrinho e no desespero acabei conversando com um amigo que já tinha feito filmes e me indicou. Eles me ligaram, mas não aceitei de início. Conforme a situação foi apertado e eu topei"

Loretto também participou de filmes eróticos e, nos últimos tempos, vinha ganhando destaque no meio com os vídeos que produzia para o "OnlyFans", site que ficou em evidência por ser usado para a venda de conteúdo erótico on-line. Horas antes de morrer, ele chegou a postar em seu perfil no Twitter, com mais de 100 mil seguidores. A morte dos dois jovens foi lamentada por fãs, amigos e familiares nas redes sociais. Pelo Instagram de Loretto, um familiar disse que a morte aconteceu na manhã de sexta-feira e que o sepultamento aconteceria neste sábado no Rio.

Loretto e Theo Barone morrem precocemente Foto: fotos reprodução/ instagram

Via: Jornal Extra

Policiais de Nilópolis aprende homem que vendia linha chilena em rede social 6e2v2u


NILÓPOLIS - Nesta sexta-feira, (02 de outubro), policiais civis da 57ª DP (Nilópolis), aprende em flagrante, um homem de 28 anos, acusado de vender linha chilena nas redes sociais. Ele foi capturado no município de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, após informações do setor de inteligência. 

Segundo os agentes, com o criminoso foram apreendidos três rolos de linha chilena. As investigações apontam que ele vendia a linha chilena mediante encomendas nas redes sociais, e também comprava a linha sem cerol e as transformava em linha chilena, usando produtos químicos para isto.

Via PCERJ

sexta-feira, 2 de outubro de 2020 5x5y2c

Light corta energia da prefeitura de Nilópolis 716x5z


A Light informou, nesta quinta-feira, que cortou o fornecimento de energia, por inadimplência, de 83 unidades do Governo do Estado do Rio e de outras cinco prefeituras na Baixada Fluminense. Os cortes foram feitos apenas em unidades cadastradas na empresa como serviços não essenciais.

De acordo com a companhia de energia, a dívida do governo com a Light é de R$ 48 milhões, valor constituído no período de agosto de 2018 pra cá. Ainda segundo a companhia, desde julho daquele ano o estado não vem honrando com o valor total das suas faturas de energia.

Ao longo de todo o ano de 2020, a Light informou que realizou diversas reuniões com representantes do governo, em busca de uma solução para a regularização dos débitos.

Em nota, a Secretaria de Estado da Casa Civil disse que já está em contato com a Light para negociação da dívida e regularização dos serviços, o que deve acontecer até amanhã, sexta-feira. "Vale ressaltar que nenhum serviço considerado essencial foi interrompido", informou a pasta.

Corte de prefeituras 

A Light disse que  também está suspendendo o fornecimento de energia de algumas unidades istrativas das prefeituras de Itaguaí, Japeri, Mesquita, Nilópolis e Queimados, na Baixada Fluminense, por inadimplência.

A concessionária cumpriu todos os procedimentos estabelecidos pela legislação antes de efetuar os cortes. As unidades em débito foram informadas da possibilidade de suspensão do fornecimento, só efetuado após 15 dias do aviso, como estabelecem as normas do setor.

O DIA tenta contato com as prefeituras citadas.

Educação do município renegocia dívida 

De acordo com a Light, a companhia foi procurada ontem nesta quarta-feira pela Secretaria Municipal de Educação com uma proposta para regularizar seus débitos. Diante dessa proposta, a empresa decidiu religar o fornecimento de energia para as unidades que tiveram o fornecimento cortado.

Via: O Dia

quinta-feira, 1 de outubro de 2020 3w1l1y

PF investiga Carlos Moisés na compra de 200 respiradores de ‘casa de massagem’ em Nilópolis 6g206h


NILÓPOLIS - O governador de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL) e outros dois ex-integrantes do governo estadual são alvo de operação que cumpre mandados de busca e apreensão por supostas fraudes em licitação na área da saúde. A operação foi autorizada pelo STJ a pedido do MPF. As medidas cautelares são cumpridas pelo MPF em conjunto com a PF nesta quarta-feira (30).

O objetivo da operação é localizar provas para inquérito que apura fraudes na compra de respiradores para enfrentamento da pandemia no estado. O contrato, sem licitação, sob suspeita movimentou R$ 33 milhões. Os investigadores buscam provas da relação entre Carlos Moisés, sua equipe e empresários que venderam 200 respiradores para Santa Catarina. Investigações revelaram indícios de participação do governador na contratação da empresa Veigamed.

Ao STJ, a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo afirma que as buscas são necessárias para aprofundar as investigações e para verificar se a ordem de pagamento antecipado partiu do governador.

Santa Catarina comprou os respiradores no dia 26 de março. Cada aparelho custou R$ 165 mil, valor pelo menos 65% mais caro do que os adquiridos pela União durante a pandemia.
Sem licitação, a proposta escolhida foi da Veigamed, com sede no Rio de Janeiro (RJ). No site da empresa, os respiradores não fazem parte da lista de produtos. No entanto, de acordo com a proposta, o modelo oferecido é o medical c35.

Ao pesquisar o CNPJ da companhia, segundo dados do governo catarinense, a empresa se localiza na Rua Antônio Felix, nº 679, em uma “casa simples” no município de Nilópolis, diferente do prédio que aparece no site da Veigamed. O jornal The Intercept Brasil ligou no telefone presente no cadastro da Receita Federal e foi informado que o local correspondia a uma “casa de massagem”, ou seja, um ‘puteiro’.


Via: Gazeta Brasil

terça-feira, 29 de setembro de 2020 416518

Nilópolis se destaca na Baixada, mas não se livra de velhos problemas, como falta de saneamento e estrutura médica deficiente l3o3q


UPA de Cabuís foi fechada em 2016 nunca mais abriu: exemplo do quadro da Saúde em Nilópolis

NILÓPOLIS - Antigo distrito de Nova Iguaçu, a cidade de Nilópolis, na Baixada Fluminense, emancipou-se em 1947 e possui, atualmente, o melhor IDH (índice de desenvolvimento humano) da região, o 9º lugar no Estado do Rio de Janeiro. O indicativo, porém, não revela uma cidade livre de problemas.

Um dos mais agravantes é na área da Saúde. A UPA de Cabuís, fechada há quatro anos para obras, está abandonada. O hospital Juscelino Kubitschek entrou em reforma em 2014 e a situação da unidade vem se arrastando e deteriorando.

Reinaugurado em 2016, sem ser concluído, o hospital permanece inacabado até hoje e tem funcionado como Unidade de Pronto Atendimento 24h, transferida do bairro Cabuís.

O governo do estado tinha previsto enviar, neste ano, uma verba de R$ 16 milhões para concluir as obras do hospital, mas a Secretaria de Estado de Saúde suspendeu o investimento.

Infra-estrutura

O serviço de obras e conservação da cidade também é deficiente. Percorrendo os bairros da cidade é fácil encontrar ruas esburacadas. Outro problema é quando chove. Diversos pontos da cidade sofrem com alagamentos.

Segundo o Mapa da Desigualdade, estudo elaborado pela Casa Fluminense, Nilópolis coleta, mas não trata o esgoto produzido por sua população.

A prefeitura contesta a pesquisa. Segundo o poder público local, no perímetro de 9km² de território urbanizado, todas as ruas da cidade possuem calçamento e esgotamento sanitário regular. A prefeitura informou, também, que concluiu, em 2018, as ligações da rede de esgoto dos domicílios.

RAIO-X

População: 162.693 habitantes (IBGE 2020)
Densidade demográfica: 8.378,5 habitantes por Km² (IBGE)
Atividades econômicas: comércio e indústria
Eleitores: 130.705 (TRE)

Via: O Dia

Rainha de escola de samba da Beija-Flor mantém a mesma energia fora da Sapucaí 6q4m5z

Rainha também cuida da casa com amor - Arquivo Pessoal

NILÓPOLIS - A tradicional Beija-Flor de Nilópolis é querida em toda a Baixada Fluminense. E um dos corações que bate mais forte pela agremiação é o de Raissa Oliveira, rainha de bateria da Azul e Branca há 18 anos. Agora com 30 anos, ela nasceu em Mesquita mas foi criada em Nilópolis, e desde pequena sempre curtiu a folia. A musa representa a escola desde os 12 anos e, ao longo da vida, sempre conciliou outros projetos e tarefas com a atuação na avenida. Ela é empresária do ramo fitness, jornalista, mãe da pequena Rhayalla, de um ano, esposa, sem deixar de dar atenção à nenhuma atividade. Ufa!

A vida corrida é uma realidade cada vez mais comum e com Raissa não é diferente. Quem a vê com o samba no pé e arrasando nos desfiles certamente não tem ideia do grande número de atividades que ela realiza no dia a dia. Mesmo com a chegada da primeira filha, a rainha de bateria conseguiu conciliar a vida profissional com a pessoal e os desfiles.

"Ser mãe não me limita a querer mais, pelo contrário, a minha filha só me dá mais força para eu vencer cada obstáculo e sempre batalhar no que quero e acredito. Quando soube que estava grávida, já sabia como ia me planejar, com quem ia deixar ela no dia do desfile, como seriam meus ensaios. Continuei com minha entrega à Beija-Flor porque meu vínculo com a escola é muito grande e nada me faz largar isso. E deu tudo certo, estava com minha filha, desfilando... Dá tempo de fazer tudo com carinho e dedicação", assegura.

O amor pelo samba e, acima de tudo, pela escola de Nilópolis, começou ainda na infância. A principal influência foi a mãe, Lucia Cristina, que tem a agremiação em um lugar especial no coração e sempre gostou da festa popular. Ainda criança, Raissa nunca perdia os desfiles da Azul e Branca e logo com 12 anos venceu o concurso "Pé do Futuro" da Rede Globo, o que a promoveu de ista mirim ao comando da bateria, como rainha. Ela é única a ocupar o posto de forma fixa e nunca desfilou por nenhuma outra agremiação.

"Acho que minha mãe ou esse amor pela Beija-Flor por dentro da barriga quando estava grávida de mim. Ela tinha muita vontade de desfilar no Carnaval, mas minha avó não deixava. Eu sempre fui incentivada por ela e minha família a tudo. Um belo dia eu visitei a quadra para nunca mais sair de lá. Tudo que eu construí eu devo ao samba, à Beija-Flor. Ela é mais que uma escola de samba, é uma escola de vida".

Muito além da folia

A rainha de bateria Raissa de Oliveira na quadra da Beija-Flor de Nilópolis 
Foto de Divulgação/Felipe Araújo

Raissa estudava em colégio público, mas após se tornar rainha de bateria ela ganhou uma bolsa para estudar em uma instituição particular. O samba abriu portas também no ensino superior, ela fez faculdade de Jornalismo paga pelo patrono da agremiação de Nilópolis.

Nem durante a quarentena Raissa parou de produzir, criou o "Papo de Rainha", lives que aconteciam diariamente nas redes sociais da jornalista com o intuito de levar entretenimento e informação às pessoas, e tudo com a presença de nomes influentes como Sabrina Sato, Babu Santana, Mc Rebecca, Dudu Nobre e muito mais. Atualmente, a moradora ilustre de Nilópois acumula quase 150 mil seguidores no Instagram (@raissadeoliveirarainha)

Lição para a vida toda

Raissa de Oliveira no dia a dia - Arquivo Pessoal

As escolas de samba vão muito além dos desfiles e, como praticamente foi criada dentro da Beija-Flor, Raissa assimilou conceitos de inclusão social e ajuda daqueles que mais precisam de assistência, já que é comum nos grupos a realização de ações sociais.

"Muitas pessoas ajudaram a mim e minha família. Meus pais nunca deixaram faltar nada, pois sempre trabalharam, mas tive minhas dificuldades, como qualquer família humilde. A Beija-Flor, desde quando entrei, sempre teve projetos sociais, iniciativas para ajudar o entorno, e a gente acaba aprendendo isso. Hoje eu posso ajudar e estar junto com o povo não só na hora da alegria, mas também na dor e no que faz a diferença. O carnaval sempre mostra que não é só aquele momento, mas a essência da festa é nessa união como um todo, de estarmos sempre preocupados com a vida das pessoas".

Via: O Dia

De Nilópolis para o Brasil, Curta-metragem "Tudo bem" conta a história de amor em meio a pandemia 3q4l1v


Os atores Heslaine Vieira e Daniel Rangel vivem Dandara e Hugo - Divulgação/Curta-metragem Tudo Bem

NILÓPOLIS - Dois jovens se conhecem e ficam próximos, mas o isolamento social provocado pela covid-19 impede qualquer avanço. Com o ar da quarentena, e lidando com todas as consequências causadas pela doença, agora eles precisam reaprender a se relacionar. Essa poderia ser a história de qualquer pessoa em tempos de pandemia, mas é a de Hugo e Dandara no curta-metragem "Tudo bem". De Nilópolis para o Brasil, a produção retrata o poder das conexões em momentos difíceis.

O filme foi selecionado no edital Cultura Presente nas Redes, da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, e teve apoio da prefeitura de Nilópolis. O autor nilopolitano, Caio César, de 25 anos, conta que ao filmar um curta sobre um acontecimento de grande impacto na sociedade, espera que o público se identifique com os personagens e a história.

"Nem no meu sonho mais distante imaginaria que um momento como esse, seria o momento de contar a minha primeira história. Toda pessoa que conta uma história, quer que seja identificável. Narrativamente, a gente está contando uma história universal. A gente está na Baixada, mas é identificável com todo o mundo. A gente fez questão de não tirar o pé da realidade de que é um período muito difícil para todo mundo. Está todo mundo tendo que viver, se relacionar e tocar a vida, com uma âncora muito pesada das consequências da doença", reflete Caio.

Diretor de primeira viagem, ele diz que apesar da formação em Jornalismo, o cinema sempre foi sua verdadeira paixão. "Eu achava que a realidade de fazer cinema era distante." O filme estreou na última terça-feira no YouTube e em apenas dois dias de exibição, já alcançou mais de 120 mil visualizações, e o Instagram do "Tudo bem" (@curtatudobem), 12 mil seguidores.

Está disponível no canal "tudo bem, o curta-metragem". "Está faltando amor, empatia. E é lindo que isso possa sair de um lugar que as pessoas menos esperam, que é a Baixada, um lugar que a gente sofre para caramba. A gente está mandando uma mensagem de Nilópolis para o Brasil", crê.

Talvez aí esteja a receita para virar o fenômeno que está se tornando. "A gente não tinha essa expectativa. Está tomando uma proporção muito maior do que só o filme. A gente queria que a nossa arte fosse como um abraço para as pessoas, que o coração delas ficasse quentinho e elas sentissem que ninguém precisa ar por um período tão difícil sozinho. Todo mundo merece ter um sorriso por baixo da máscara."

Para incluir o público da comunidade surda, o filme vai ganhar legenda. Comentários de usuários de outros países também pediram a ferramenta. Na próxima semana, a produção ficará disponível com legendas em português, espanhol e inglês. A repercussão positiva do curta fez o jovem diretor pensar em uma possível continuação.

"A gente só pensou em fazer o nosso melhor e quem sabe alguém ia gostar. E a primeira coisa que a gente viu as pessoas comentando foi 'cadê o resto?'. A gente está analisando quais são os próximos os. A gente terminou de uma forma muito bonita, deixando aberto para várias possibilidades. Hugo e Dandara podem contar várias histórias ainda e se a gente puder continuar, receber investimento de alguém, vai ser um prazer ainda maior."

Com um orçamento de R$2,5 mil, a gravação aconteceu em apenas dois dias, com todas as locações em Nilópolis, respeitando os protocolos de segurança para evitar a propagação do vírus. A produção conta com as atuações de Daniel Rangel (Salve-se Quem Puder) como o protagonista Hugo, Heslaine Vieira (Malhação Vidas Brasileiras), como seu par Dandara, além de André Luiz Frambach (Éramos Seis) e do youtuber Pedro Ottoni.

"Representamos esse momento de pandemia sob outra perspectiva e o resultado ficou lindo. Espero que todo mundo aprecie", comentou o protagonista. O curta-metragem ainda teve o trabalho do diretor de fotografia João Frazão, que assinou, entre outros, o clipe da música "Te Entreguei Meu Coração", de Luma Elpídio, que já alcançou mais de um milhão de visualizações; do premiado documentarista Edvandro de Castro; Júlia Raad responsável pela colorização, que integrou a equipe do documentário indicado ao Oscar, "Democracia em Vertigem"; e uma equipe voluntária composta por profissionais experientes em cinema e televisão, estudantes e pessoas que participaram pela primeira vez de uma produção audiovisual. Com capital afetivo de sobra, talento e ternura, "Tudo bem" promete ir longe.

Via: O Dia