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sexta-feira, 5 de abril de 2024 3t73

Programa oferece implante dentário a mulheres vítimas de agressão física em Nilópolis 395825

O município é o primeiro do estado a realizar o projeto 6s5736

Nilópolis deu início a um projeto que traz de volta o sorriso das mulheres vítimas de violência. O município será o primeiro do estado do Rio de Janeiro a oferecer e àquelas que sofreram agressões físicas, oferecendo implantes dentários que serão feitos no Centro de Especialidades Odontológicas (CEO). A iniciativa é promovida pela Prefeitura de Nilópolis, por intermédio de parceria entre a Secretaria Municipal de Saúde e a Casa da Mulher Nilopolitana.

A superintendente dos Direitos da Mulher, professora Nilcéa Clara Cardoso, afirmou que propôs e sonha com esse este projeto desde 2003. "Muitas sofrem lesões dentárias, o que afeta não apenas sua saúde bucal, mas também sua autoestima e qualidade de vida. Estamos aqui para fortalecer toda a rede de assistência à mulher", salientou Nilcéa.

De acordo com o secretário de Saúde, André Esteves, o procedimento será realizado dentro de 24 horas após a vítima receber o encaminhamento entregue pela Casa da Mulher. Ele espera que este projeto se expanda. "A gente vai tentar fazer essa mobilização para que se torne uma política pública. Para que todos os municípios, não só do estado, mas que o Brasil também tenham esse tratamento, porque é de grande valia."

Quem faz parte deste time é a Patrícia Matos, doutoranda em periodontia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ela atua com implantodontia e trabalha com disfunções temporomandibulares e dores crônicas. "50% das lesões são orofaciais, elas perdem um elemento dentário e a única forma de restaurar é fazendo o implante dentário. Essa mulher fica marcada para o resto da vida, por isso estamos aqui para devolver essa dignidade a ela. Esse projeto está dando como porta de entrada a priorização desse atendimento com as mulheres."


Centro de Especialidades Odontológicas
O Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), que atende média e alta complexidade, está recebendo uma reforma completa e contará com sete salas equipadas e sala de tomografia. A clínica também receberá as mulheres vítimas de agressão física.

A previsão de entrega da obra é de um mês e meio. O Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) fica localizado na rua Travessa Ramos, nº 65, Centro.


Via PMN
Foto: Felipe Soares/Divulgação

quinta-feira, 11 de agosto de 2022 x3o27

Metade das mulheres brasileiras já foram assediadas em ruas, bares e transporte, diz estudo 684q1x


47% delas foram constrangidas. Especialistas dizem que assédio demonstra a recorrência da "cultura de estupro"

NILÓPOLIS - Quem não conhece ao menos uma mulher que, em algum momento da vida, foi vítima de assédio? A maioria dos brasileiros teve contato com mulheres que se tornaram alvo de um toque físico indesejado, comentários maldosos, um olhar fixo que incomoda, entre tantas outras importunações desagradáveis. De acordo com pesquisa do Instituto Cidades Sustentáveis, divulgada na quarta-feira (10 de agosto), 47% das mulheres brasileiras, o que corresponde a um total de 42.467.472, já sofreram assédio em ruas, transportes públicos, bares, ambiente de trabalho e até na própria casa.

No caso da cozinheira Cássia Brito, de 42 anos, os comentários desagradáveis e a tentativa de toque veio por parte do ex-padrasto quando ela tinha 17 anos e ainda morava com a mãe, no bairro de Itaquera, na zona leste de São Paulo.

Cássia diz que o assédio começou com comentários sobre o seu corpo, normalmente quando a mãe estava distante ou fora de casa. "Teve um dia que ela foi para a casa de uma amiga e eu fiquei assistindo televisão. Meu padrasto chegou do trabalho, tomou banho e depois ficou sentado no sofá da frente só me olhando, até que eu me senti incomodada e perguntei: 'O que foi?'"

Em seguida, segundo a cozinheira, o ex-padrasto começou a elogiá-la e sentou ao lado dela. Nesse momento, ele ou a mão na perna de Cássia e tentou beijá-la. "Eu senti tanto nojo, me levantei e comecei a gritar com ele. Falei que contaria tudo para a minha mãe e ele disse que eu estragaria nossa família e os sete anos de casamento que tinha com ela", disse.

Cássia, inicialmente, não teve certeza se contaria para a mãe pelo medo de ela não acreditar em sua versão. Com isso, ela decidiu, então, morar por um tempo com os avós, até que o ex-padrasto saísse de casa. "Depois de três anos e muitas brigas entre os dois, minha mãe viu quem realmente ele era e teve coragem para colocá-lo para fora", afirma.

A historiadora e especialista em diversidade de raça e gênero Giselle dos Anjos Santos explica que o assédio mostra a recorrência da "cultura de estupro". "É uma percepção presente no imaginário social de que os corpos das mulheres estão disponíveis, independente de consentimento ou não. E alguns corpos são vistos dessa forma com ainda mais ênfase, como é o caso das mulheres negras", disse.

Ela diz, ainda, que toda situação de assédio é negativa, independentemente de onde aconteça, mas o fato de que mulheres e meninas não possam estar seguras nem mesmo no ambiente familiar "demonstra quanto a violência de gênero está imbricada na sociedade e a urgência de transformar essa realidade".
''Eu senti tanto nojo, me levantei e comecei a gritar com ele. Falei que contaria tudo para a minha mãe e ele disse que eu estragaria nossa família e os sete anos de casamento que tinha com ela''
(CÁSSIA BRITO, COZINHEIRA)
O objetivo do estudo do Instituto Cidades Sustentáveis, realizado juntamente com o Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), foi verificar a percepção da população brasileira sobre as desigualdades no país. Com entrevistas realizadas entre 1º e 5 de abril deste ano, os dados representam uma mostra de todo o Brasil, com uma margem de erro de dois pontos percentuais.

Importunação sexual

Uma fisioterapeuta de 24 anos relatou à reportagem o momento em que um homem se aproximou dela na estação em que estava, segurou-a pelo braço e a beijou no rosto. Depois disso, ele começou a aparecer sempre no mesmo lugar e horário e tentava puxar assunto com a mulher.

"Ele tentava falar comigo no metrô e eu respondia por medo, mas completamente seca. Teve um dia que ele até disse o número do ônibus que eu pegava, que era o que ava mais próximo da minha casa", relatou.
''É uma percepção presente no imaginário social de que os corpos das mulheres estão disponíveis, independente de consentimento ou não. E alguns corpos são vistos dessa forma com ainda mais ênfase, como é o caso das mulheres negras''
(GISELLE DOS ANJOS SANTOS, HISTORIADORA E ESPECIALISTA EM DIVERSIDADE DE RAÇA E GÊNERO)
A informação deu à fisioterapeuta a certeza de que o homem a estava seguindo. Então, durante a conversa, ela pediu ao homem que parasse de chamá-la. "Tinha dois homens na minha frente que ouviram e ficaram encarando ele, acho que ficou com medo e saiu."

A advogada especialista em questões de gênero Marina Ruzzi explicou que, na verdade, o assédio sofrido recebe o nome de importunação sexual, que é qualquer prática de cunho sexual realizada sem o consentimento da vítima. Ela diz ainda que "a mulher tem certo medo de chamar atenção, brigar com o homem ali na hora em que aquele crime acontece porque acredita que ele possa até estrupá-la".

Além disso, muitas mulheres optam por não denunciar às autoridades devido às críticas que recebem da sociedade. "Entendemos que a legislação nova de importunação sexual deixou um pouco vazia a questão do assédio de rua, que é o verbal. Exemplo disso é um cara que grita chamando a gente de gostosa e não podemos fazer nada", criticou.

Segundo a historiadora Giselle dos Anjos, um dos aspectos essenciais para o combate do assédio é o fim da impunidade. "Os assediadores precisam ser responsabilizados por seus atos de violência. Para tanto, nós, mulheres, precisamos denunciar situações de abuso e romper com o silêncio que protege os agressores. O assédio é crime e ponto final."

Via: R7

terça-feira, 24 de maio de 2022 4p1u68

Programa oferece serviços gratuitos para mulheres vítimas de agressões e abusos 4ax25


Programa oferece serviços gratuitos para mulheres vítimas de agressões e abusos

NILÓPOLIS - Acontece, nesta terça-feira (24 de maio), às 18h, o Projeto Renasce Mulher no Polo do Programa Empoderadas de Nilópolis, na Baixada Fluminense. O objetivo do evento é auxiliar mulheres que por motivo de abuso e/ou violência que sofrem, ou sofreram, acabaram perdendo seus documentos.

Entre serviços que serão oferecidos, estão: a emissão certidão de nascimento, casamento e RG. Além disso, no local também será possível conseguir descontos de até 100% em cursos de graduação, através de uma parceria com a faculdade Unicesumar.

O evento vai oferecer ainda assistência jurídica, psicológica e social à essas vítimas. Também serão preparadas algumas ações visando o resgate do amor próprio e a autoestima tirada destas mulheres em algum momento. Um sorteio de brindes será realizado, além da entrega de certificado dos cursos profissionalizantes realizados nos últimos meses.

A falta de documentação é um problema que impede muitas mulheres de saírem de situações de abuso e violência. A ideia é realizar uma roda de conversa com as Empoderadas para que elas aprendam a identificar situações de violência e possam recuperar a confiança, autoestima e motivação para reentrada no mercado de trabalho com cursos profissionalizantes e graduação universitária.

O Programa é vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SEDSODH). O Programa Empoderadas é coordenado pela campeã de MMA, Érica Paes. O programa, que surgiu há cerca de três anos, oferece aulas de defesa pessoal, cursos profissionalizantes e uma rede de apoio que conta com advogadas, psicólogas e assistentes sociais.

O evento será realizado na Rua Fernando Gonçalves de Almeida, nº 864, em Nilópolis, na Baixada Fluminense. 

Via: Tupi FM

terça-feira, 20 de julho de 2021 4l161o

Mulheres Itinerantes terá parceria do município com governo do Estado 342k1g



 Evento será realizado no Parque do Gericinó dia 14 de agosto.

NILÓPOLIS - O dia 14 de agosto promete ser uma data marcante na cidade de Nilópolis. Além das atividades promovidas pelo projeto Mulheres Itinerantes, em conjunto com a Secretaria municipal de Cidadania e Direitos Humanos, haverá a participação da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos. E o governador Cláudio Castro também foi convidado para o evento, agendado para acontecer no Parque Municipal do Gericinó.


A programação foi decidida em reunião no gabinete do prefeito Abraãozinho com a vice-prefeita Flávia Duarte, a subsecretária de Promoção, Defesa e Garantia de Direitos Humanos, Luciana Calaça, e o secretário municipal de Cidadania e Direitos Humanos, Renato da Van, nesta segunda-feira (19/7).

“Estamos felizes com a vinda de vocês à cidade. Gostaríamos de ter aqui o café da manhã do trabalhador, servido de segunda a sexta-feira, de poder utilizar o espaço da Casa da Mulher para implantar o CRAM (Centro de Referência de Atendimento à Mulher”, observou Abraãozinho.


A vice-prefeita também salientou pontos de interesse da Prefeitura de Nilópolis. “ Queremos criar uma DEAM com um abrigo em cima para mulheres em situação de risco após sofrerem violência doméstica. Temos um CIEP que poderia ser o local de funcionamento desses serviços. E precisamos também da ajuda do estado para implementar uma política para atender as pessoas em situação de rua. Temos muita migração aqui”, enumerou Flávia Duarte.