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quinta-feira, 27 de outubro de 2022 573w52

Tarifas de gás natural sofrerão redução em 1º de novembro 1h6ar

 
NILÓPOLIS - A Naturgy informa que as tarifas de gás natural sofrerão redução a partir de 1º  de novembro. O reajuste nas tarifas será provocado pela redução no custo de aquisição do gás natural fornecido pela Petrobras. São custos não gerenciáveis pela Naturgy e, portanto, a variação de preço não traz nenhum ganho ou perda para a distribuidora.
 
A redução para os clientes localizados na Região Metropolitana do Rio (Ceg) será em média de -2,80% para o segmento residencial (7m³/mês), -2,89% para o comercial (400 m³/mês), -6,54% para postos de GNV, e -5,84% para as indústrias (3Mm³/mês).
 
Para os clientes que moram no interior do Estado (Ceg Rio), a redução será de -3,66% para residências (7m³/mês), -4,18% para o comércio (400 m³/mês), -6,82% para postos de GNV, e -6,62% para indústrias (3Mm³/mês).

Via: Naturgy

sexta-feira, 5 de agosto de 2022 2r493m

Aprovado projeto de lei que estabelece condições para dispensa de vistoria do Detran para carros com GNV, no Rio. Veja os casos 734k22


RIO / BAIXADA - A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou em discussão única nesta quinta-feira (04 de agosto) o Projeto de Lei 5.645/22, que estabelece exceções para dispensa da inspeção veicular do Detran para carros com GNV.

O texto segue para o governador Cláudio Castro, que tem 15 dias úteis para sancioná-lo ou vetá-lo.

Segundo o texto, serão dispensados da vistoria os táxis, os veículos destinados a aluguel e os de uso particular, desde que movidos a gás natural veicular (GNV) em casos de transferência da propriedade do veículo e de emissão de segunda via de Certificado de Registro de Veículo (CRV).

A perícia no chassi do carro permanece mantida e as taxas continuarão sendo pagas. Os veículos deverão estar identificados com o selo Gás Natural Veicular.

O Detran fará a entrega do documento de vistoria após a apresentação do Certificado Serviço Veicular (CSV). O Detran também deverá disponibilizar um serviço de comunicação on-line destinado à aplicação do que aqui disposto e linha exclusiva nos postos de vistoria para a perícia no chassi do veículo.

Via: Jornal Extra

terça-feira, 2 de agosto de 2022 5c606l

A partir do dia 09 de agosto; Vale-gás será pago junto com Auxílio Brasil 1l2n58


BAIXADA / NILÓPOLIS - O vale-gás de agosto depositado os beneficiários do Auxílio Brasil a partir da próxima terça-feira (dia 9) será de R$ 111. O valor é definido de acordo com a média nacional do preço do botijão de 13kg apurada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nos últimos seis meses, e arredondado para cima pelo governo federal caso o valor seja quebrado.

De acordo com o Sistema de Levantamento de Preços (SLP) da ANP, o preço médio de agosto, referente aos meses de fevereiro a julho, é de R$ 110,47. Na cidade do Rio, por exemplo, o preço médio atual do botijão é de R$ 101,48, também de acordo com dados apurados pela ANP entre os dias 24 e 30 de julho.

O vale-gás é depositado bimestralmente. Até junho, última vez em que foi liberado, o valor era de 50% da média calculada pela ANP. Agora, as famílias vão receber um complemento de 50% (chamado de adicional extraordinário).

Segundo portaria do Ministério da Cidadania, publicada no Diário Oficial da União no fim de julho, a liberação excepcional do vale-gás de 100% vale até o fim do ano, nos meses de agosto, outubro e dezembro.

Consulta liberada

Os beneficiários do Auxílio Brasil já conseguem consultar a previsão do depósito dos valores no aplicativo do programa. O calendário começa na próxima terça-feira (09 de agosto), e vai até o dia 22 de agosto, de acordo com o número final do Número de Identificação Social (NIS) (veja o calendário no final).


Em agosto, o valor a dos atuais R$ 400 para R$ 600. No extrato, os R$ 200 a mais aparecem como "benefício complementar". A ampliação acontece em meio a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Eleitoral, que criou um estado de emergência para ampliar benefícios sociais às vésperas das eleições.

Saques

Para consultar a situação do benefício, basta ar o aplicativo Auxílio Brasil, aplicativo Caixa Tem ou ligar para telefone 111. Em caso de dúvidas, o beneficiário também pode entrar em contato com o Ministério da Cidadania, pelo telefone 121.

Tanto o Auxílio Brasil quanto o vale-gás continuarão sendo sacados com o novo cartão com chip do programa social (que vem sendo entregue aos novos beneficiários, com previsão de atender 6,6 milhões de famílias) ou com o cartão do antigo Bolsa Família. Os beneficiários também podem utilizar o app Caixa Tem para pagamentos de contas e transferências bancárias.

A retirada é feita em agências da Caixa, correspondentes bancários e casas lotéricas de todo o país.

Veja o calendário de pagamento:
  • Final de NIS 1 - 09/08
  • Final de NIS 2 - 10/08
  • Final de NIS 3 - 11/08
  • Final de NIS 4 - 12/08
  • Final de NIS 5 - 15/08
  • Final de NIS 6 - 16/08
  • Final de NIS 7 - 17/08
  • Final de NIS 8 - 18/08
  • Final de NIS 9 - 19/08
  • Final de NIS 0 - 22/08
Via: Jornal Extra

Projeto que altera regras sobre veículos movidos à GNV será votado na Alerj 1t3u5b


De autoria dos deputados Pedro Brazão (União) e Dr. Serginho (PL), a medida determina casos em que a vistoria do Detran-RJ não é necessária

NILÓPOLIS / BAIXADA - Uma semana após o acidente em que um veículo movido à GNV explodiu ao abastecer, a Alerj se prepara para votar um projeto com o intuito de alterar as regras sobre carros com esse dispositivo — acabando com a necessidade de vistorias em quatro situações diferentes.

A justificativa aponta que, caso a proposta seja aprovada, serão canceladas apenas novas fiscalizações no prazo em que as anteriores ainda estiverem vigentes, nos casos de: transferência de propriedade, emissão de 2ª via de Certificado de Registro de Veículo, alteração de característica para GNV e mudança de cor do automóvel em questão. Além disso, os autores Pedro Brazão (União) e Dr. Serginho (PL) argumentam carros movidos a gás já am pela inspeção anual do Inmetro.

O PL 5.645/2022 já recebeu, ao todo, 15 emendas, que serão analisadas no plenário. Muitas mexem em detalhes técnicos, mas Tia Ju (Republicanos), Luiz Paulo (PSD) e Val Ceasa (Patri) querem manter a vistoria quando o veículo ar a rodar com o combustível.

Via: O Dia

quinta-feira, 28 de julho de 2022 4e3149

Empresa de gás natural informa que tarifa sofrerão reajuste no próximo mês li1w


RIO / BAIXADA - A Naturgy informa que as tarifas de gás natural sofrerão reajuste a partir de 01 de agosto. O reajuste nas tarifas será provocado pelo aumento no custo de aquisição do gás natural fornecido pela Petrobras. São custos não gerenciáveis pela Naturgy e, portanto, o aumento do preço não traz nenhum ganho para a distribuidora.
 
O aumento para os clientes localizados na Região Metropolitana do Rio (Ceg) será em média de 0,2% para o segmento residencial (7m³/mês), 0,2% para o comercial (400 m³/mês), 0,4% para postos de GNV e de 0,4% para as indústrias (3Mm³/mês). Para os clientes que moram no interior do Estado (Ceg Rio), o reajuste será de 1,0% para residências (7m³/mês), 1,1% para o comércio (400 m³/mês), 1,9% para postos de GNV e 1,9% para indústrias (3Mm³/mês).

Via: Naturgy

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022 6kh5h

Reajuste de até 11% no preço do GNV e gás canalizado neste sábado (11) 322b5o


NILÓPOLIS - Enquanto a alta de 50% nos preços do gás canalizado para o Rio de Janeiro segue suspenso pela Justiça, os consumidores da Naturgy terão de encarar uma alta de até 11% a partir deste sábado (11 de fevereiro) nas contas. Vai subir também o gás usado para abastecer veículos, o GNV.

Os aumentos médios serão de 8,675% para a CEG (na capital do Rio) e de 11,065% para a CEG Rio (nas cidades da região metropolitana).

O aumento foi aprovado na última quinta-feira pela Agenersa, órgão regulador do setor no Rio, em reunião extraordinária. Segundo a agência, os reajustes não descumprem decisões liminares, ainda vigentes, que determinou, a manutenção das atuais condições de fornecimento e preço do gás por parte da Petrobras.

Para a agência, os contratos da Petrobras com a concessionária têm aditivos que atrelam o preço do insumo ofertado ao valor do petróleo, que subiu de U$ 68 para U$ 90 entre novembro de 2021 e 10 de fevereiro de 2022. "Também se deve levar em conta a variação cambial do dólar, que impacta no cálculo do preço final", disse a agência.

Segundo a agência, o reajuste tarifário rea o custo da molécula ao consumidor final, respeitando o acordo firmado entre Petrobras e concessionárias em 2008.

Via: Jornal Extra

terça-feira, 19 de outubro de 2021 184d53

Alta de 30% no preço do botijão de gás muda rotina de famílias 44b3w


Cariocas e fluminenses relatam mudanças de comportamento devido ao custo do produto. Pesquisa também revela que famílias brasileiras aram a diminuir, não usar ou até vender o botijão por conta do valor cobrado. Uso de lenha para cozinhar ultraou uso do GLP

NILÓPOLIS - O aumento do custo de vida vem preocupando os cariocas e fluminenses e entre os itens que estão custando mais caro, um em especial vem pesando no bolso das famílias: o botijão de gás. No dia 8 deste mês, o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) sofreu um novo reajuste e subiu 7,22%. Com isso, o preço médio do gás teve aumento de R$ 3,60 para R$ 3,86 por kg, o que corresponde a R$ 50,18 no botijão de 13 kg. Outro dado que assusta é o quanto o valor cobrado pelo gás já foi reajustado pela Petrobras: 47,53% somente em 2021 e, desde o início de 2020, a alta acumulada é de 81,5%. Do valor total do reajuste, 30% foi reado para o consumidor, resultando em uma alta de cinco vezes o valor da inflação, apontou a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Tantos aumentos se refletem no dia a dia, como é o caso da cabeleireira Alessandra Tralhão, moradora do bairro Cabral, em Nilópolis, na Baixada Fluminense, e que vende lanches como uma forma de complementar a renda. Segundo ela, o número de dias em que abre a barraquinha diminuiu devido ao preço do gás. "O aumento do botijão tem praticamente acabado com a minha venda, pois a minha chapa é movida a gás. Antes vendia lanches de segunda a sexta e agora só abro a partir de quinta", relata. 

Tralhão também comenta que teve que rear o aumento dos custos para os clientes, o que tem impactado na sua renda final. "Como o gás subiu, tive que aumentar o valor do lanche", diz ela após contar que ou a pagar o dobro do preço pelo produto. "Antigamente pagava R$ 60 no botijão e atualmente pago R$ 120", conta. 

A aposentada Maria de Jesus Alves, 76 anos, também relata que mudou alguns hábitos por conta do alto custo do gás. "Gostava muito de assar bolo, fazer carnes no forno. Hoje já não faço mais. Opto por cozinhar os alimentos na pressão, e depois doro eles na boca do fogão mesmo, como forma de tentar economizar", aponta ela ao relatar a mudança por acreditar que o forno gasta mais. 

Ainda segundo a aposentada, é possível sentir o impacto do aumento em sua renda. "Quando o botijão custava menos, em torno de R$85, já separava R$ 100 para o gás e com o troco comprava outros itens como legumes, ovos, leite. Hoje não consigo mais fazer isso, pois tudo está caríssimo", diz ao contar que atualmente encontra o botijão por R$96, em Benfica, bairro da Zona Norte do Rio.  

O efeito do aumento do gás na rendas das famílias foi comprovado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Segundo o levantamento, o uso de lenha ultraou o de GLP nas cozinhas brasileiras a partir de 2017, quando começou a disparada do preço do gás. A data coincide com a mudança na política de preços adotada pela Petrobras. Na ocasião, a companhia ou a reajustar o GLP toda vez que a cotação do petróleo e o câmbio sobem. 

Além disso, o estudo constatou que as famílias brasileiras aram a diminuir, não usar ou até vender o botijão por conta do valor cobrado. 

Já a ANP, realizou entre 3 e 9 de outubro uma pesquisa que apontou que botijão já chegou a custar R$ 105 no estado do Rio. 

Aumento é motivado por vários fatores

O economista e professor universitário Fábio Neves explica que a alta no preço do gás não pode ser justificada por um único fator. Segundo ele, alguns elementos motivaram a subida: a política de preços adotada pela Petrobras; o preço do petróleo, já que o gás é derivado desse combustível; e a variação cambial. 

"Em muitas situações há um efeito combinado. O que as pessoas tem que entender é que embora a gente viva no Brasil, grande parte dos produtos e serviços que nós consumimos são vinculados ao dólar. E por conta disso, apesar da maioria dos brasileiros nunca ter tocado numa nota de dólar, a vida dele acaba sendo afetada por essa moeda internacional", explica Neves.

Além disso, Neves esclarece que devido a baixa renda e ao nível de desemprego, as famílias mais pobres acabam sendo as mais afetadas com o aumento dos preços. "Se você pegar uma família de baixa renda é possível observar que a remuneração é gasta com alimentação, transporte e moradia. Então, o que sobra é muito pouco. E isso faz com que essas famílias sejam mais impactadas com a taxa do desemprego persistente e com a alta da inflação, não só do botijão de gás, mais dos alimentos, dos combustíveis e de todos os itens necessários para a nossa sobrevivência", conclui.  

Medidas para amenizar crise 

Como forma de amenizar a crise provocada pelo aumento no preço do gás, o Governo do Estado anunciou o lançamento de um vale no valor de R$ 80. O benefício é vinculado ao projeto Supera Rio e a previsão é que cerca de 100 mil famílias sejam contempladas. O projeto terá um investimento total de cerca de R$ 39 milhões e a previsão é que o pagamento seja creditado no dia 25 deste mês.  

O Governo Federal também está estudando a implantação da medida, segundo o jornal Estado de São Paulo. Nesse caso, o benefício no valor de R$ 100 seria temporário.

Já a Petrobras analisa a criação de um auxílio para famílias que não têm condições de arcar com o produto. A ideia é criar um fundo de R$ 300 milhões que serão destinados a criação do programa social e que contará com a participação de outras empresas da indústria de óleo e gás.  

Levantamento preço botijão no Rio

O DIA fez uma pesquisa e levantou quanto está custando, em média, o botijão de gás na cidade e estado do Rio entre os dias 13 e 15 deste mês. Confira:
  • Rio de Janeiro: Entre R$ 95 e R$105;
  • São Gonçalo: Entre R$ 99 e R$104;
  • Nova Iguaçu: Entre R$99,99 e R$109,99;
  • Caxias: R$105;
  • Niterói: Entre R$ 104,99 e R$109,99;
Fonte: site Preço do Gás. 

Anote a dica

Para economizar, o consumidor pode consultar quanto custa o preço do botijão de gás em revendedoras próximo de onde mora. Para isso, basta ar o site Preço do Gás e digitar o endereço no qual o item deve ser entregue que a plataforma vai mostrar quanto está custando o botijão na sua região. 

Via: O Dia

sexta-feira, 1 de outubro de 2021 5h6v6r

Preço do botijão de gás já chega a 10% do salário mínimo no Rio; consumidores e revendedores sofrem com o custo 3muf


RIO / BAIXADA - Após consecutivos aumentos, o botijão de gás já chega a custar 10% do salário mínimo no Estado do Rio, o que faz com que muitas famílias o utilizem apenas em situações específicas, como em dias de chuva ou para preparos rápidos, como um café. Nos outros momentos, a lenha é a solução mais barata para cozinhar. Quem ainda tem condições de apertar o orçamento para não deixar faltar o item reclama de pagar até R$ 111 pelo GLP. E mesmo os revendedores já vêm sofrendo impactos, tendo que se desdobrarem para manter o negócio.

A dona de casa Andrea Rodrigues, de 52 anos, que mora em Nilópolis e tinha hábito de fazer "comida fresca" todos os dias, decidiu trocar o jantar por lanches feitos de pão integral, salada, atum ou queijo, a fim de economizar.

— Antes, eu cozinhava duas vezes por dia. Agora, só faço comida no almoço mesmo — conta.

Desde janeiro, o preço médio do botijão de gás para o consumidor subiu quase 30%, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o que equivale a cinco vezes a inflação acumulada no período. Na última semana, valor máximo registrado pela ANP na cidade do Rio de Janeiro foi de R$ 102. No entanto, um levantamento do EXTRA encontrou o produto por até R$ 111,90.

Queda de 50% nas vendas

Os revendedores também têm sofrido com os ajustes anunciados pela Petrobras. Natália Rodrigues de Souza, de 30 anos, a do galpão Copagaz, em Bonsucesso, na Zona Norte da capital, calcula que, entre 2020 e 2021, as vendas caíram 50%. Para reduzir os custos, a distribuidora, que dava panos de pratos para os clientes a cada compra, suspendeu os brindes. Agora, o estabelecimento investe em panfletagem para alavancar o negócio.

Proprietário de uma revenda de gás em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, Fábio Moreira vende o botijão por R$ 85, no depósito, e R$ 93, com entrega. Ele afirma que a elevação nos preços dos combustíveis também pressiona o caixa da empresa. Somado a isso, ainda há custos com a segurança dos botijões, que viraram alvo de criminosos.

— O combustível que eu gasto para buscar o GLP em Caxias e levar na casa do cliente encarece a operação. Ainda tenho que gastar com escolta armada, o que eu não precisava fazer há alguns anos — lembra Moreira: — Até o casco vazio ficou mais caro. Dois anos atrás, eu pagava R$ 55, agora custa R$ 240. Se um cliente quer comprar o botijão completo, eu falo que não tenho e só faço a recarga. Fico até com vergonha de cobrar mais de R$ 300 pelo produto.

Os mais pobres têm que recorrer à lenha 
Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo

Para ajudar vulneráveis

O programa SuperaRJ — criado pelo governo do estado durante a pandemia como um programa de renda mínima para a população de baixa renda e desempregados — terá uma cota extra destinada exclusivamente para compra de botijão de gás (GLP), conforme a Lei 9.383/2021, aprovada pela Assembleia Legislativa (Alerj) e sancionada recentemente. No entanto, segundo a Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, o processo encontra-se em período de regulamentação e não tem data para ser implementado.

No âmbito federal, nos últimos meses, Bolsonaro transformou o preço de combustíveis e do gás natural em ponto focal de seus discursos, culpando governadores pelo alto preço. Na quarta-feira (dia 29), ele sugeriu que caso fosse aprovada a venda direta de gás de cozinha e se os impostos fossem zerados, o preço poderia cair pela metade. O presidente ainda destacou que, no início de 2021, zerou o PIS/Cofins que incidia sobre o combustíveis.

Apenas R$ 3 de redução

Para o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás), a medida é insuficiente por reduzir apenas R$ 3 do preço cobrado do consumidor tendo, em contrapartida, uma renúncia fiscal muito grande.

Também na quarta-feira ada, a Petrobras informou que vai destinar R$ 300 milhões para a criação de um programa social de apoio a famílias em situação de vulnerabilidade social, para garantir que tenham o a insumos essenciais, com foco no gás de cozinha. A ideia é criar um fundo com a participação de outras empresas da indústria de óleo e gás.

Dias antes, o presidente da estatal, Joaquim Silva e Luna, havia dito que não caberia à empresa ações para subsidiar o preço do botijão de gás, ressaltando que a Petrobras recebe 48% do valor do botijão de 13kg.

Tendência de alta do barril do petróleo

Tiago Sayão, professor de economia do Ibmec/RJ, considera difícil afirmar que a política vai bastar por haver uma tendência de elevação do preço do barril de petróleo no cenário internacional, o que pode continuar pressionando os preços dos derivados internamente. Além disso, ele aponta as incertezas políticas e econômicas como fatores que contribuem para oscilações na taxa de câmbio, tornando a moeda brasileira ainda mais desvalorizada.

— Para as famílias de baixa renda, o gasto com o consumo de gás representa uma parte relevante do orçamento. É preciso lembrar que a alta nos preços dos alimentos somada à elevação da energia elétrica já reduziu bastante o poder de compra dessas famílias — opina Sayão: — Não há alternativas viáveis sem a intervenção do poder público. Dado o critério de essencialidade do gás, somente a adequação do preço ao orçamento familiar resolve, parcialmente e momentaneamente, o dilema.

Parcela pequena da população

Deyvid Bacelar, coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), avalia que os R$ 300 milhões que serão liberados pela Petrobras vão atingir apenas 2% dos atendidos pelo Bolsa Família. Por isso, ele defende a urgência de medidas sérias e consistentes de apoio a famílias de baixa renda:

— O programa anunciado pela Petrobras é um desrespeito às famílias mais pobres, que, desesperadas com os aumentos abusivos, são forçadas a substituir o gás pela lenha para cozinhar. O subsídio anunciado só vai chegar a uma parcela muito pequena diante das necessidades da população cada vez mais empobrecida.

O coordenador da FUP ainda acredita que enquanto vigorar a política de preços de paridade de importação (PPI), adotada pela gestão da companhia, que reajusta os combustíveis com base nas cotações internacionais do petróleo, nos custos de importação e na variação dólar, os preços continuarão a disparar.

Confira o levantamento do EXTRA

ANIL
João do Gás - R$ 111,90 no cartão e com entrega, podendo sair por R$ 105 no dinheiro
Contato: (21) 97263-9052

BONSUCESSO
Copagaz - R$ 90 no dinheiro e R$ 95 no cartão
Contato: (21) 3867-3476

CACHAMBI
Delta Gás - R$ 89 no dinheiro e no cartão
Contato:(21) 2581-2522

ENGENHO DE DENTRO
Comércio de Gás Dois de Fevereiro - R$ 94 no dinheiro e R$ 96 no cartão
Contato: (21) 3275-9208

TIJUCA
Aplicativo Preço do Gás - R$ 94 até mesmo para pagamento em cartão
Contato: www.precodognoticiasnilopolis.informativocarioca.com.br

NILÓPOLIS
Kesgás Com. de Botijão de Gás Ltda - R$ 90
Contato: (21) 3039-5788

Depósito de gás - R$ 95, com entrega em casa
Contato: (21) 2692-4840

NOVA IGUAÇU
Weslei Do Gás - R$ 94 no dinheiro e R$ 97 no cartão
Contato: (21) 3102-9466

Fábio Gás - R$ 85 no depósito e R$ 93 com entrega
Contato: 21 96426-6179

PENHA
Tuninho do Gás - R$ 105, no dinheiro ou cartão
Contato: (21) 3040-2500

PRAÇA SECA
Nacional Gás Praça Seca - R$ 100 no dinheiro e R$ 105 no cartão
Contato: (21) 3040-2500

Via: Jornal Extra

quinta-feira, 8 de julho de 2021 45383y

O Preço do botijão de gás chega a R$ 90 em algumas regiões do Rio 4i3x2


RIO / BAIXADA - Depois de a Petrobras ter anunciado, na terça-feira (dia 6), uma alta de quase 6% no gás liquefeito de petróleo (GLP) para as distribuidoras, os revendedores de botijões de 13kg se dividiram. Com a margem de lucro já muito baixa, alguns resolveram rear logo o aumento aos consumidores finais, a partir desta quarta-feira (dia 7). Uma pesquisa feita pelo EXTRA já encontrou botijões à venda por até R$ 90. Os comerciantes, no entanto, estão ouvindo muitas reclamações de clientes. Outros, para não perderem vendas, optaram por incorporar o custo extra aos gastos dos estabelecimentos.

João Santos, de 52 anos, proprietário da Guerenguê Gás, na Taquara, na Zona Oeste do Rio, conta que vendia o botijão de 13kg a R$ 62 no início do ano. Com os recorrentes aumentos, já cobrava R$ 75 para retirada em loja, mas pretende aumentar o valor para R$ 78, a fim de cobrir o custo maior. Em Madureira, na Zona Norte, deve acontecer o mesmo: o botijão vendido a R$ 80 deve ter um aumento de R$ 3.

— Trabalho nesse ramo há 23 anos e não se via tantos aumentos em um espaço de tempo tão curto. Já tem cliente que fala em construir um fogão a lenha em casa, porque o valor do botijão está muito alto para o orçamento — conta Santos.

Segundo fontes do setor, neste ano, o preço do gás de botijão acumula alta de 38%. O mais recente aumento é o primeiro desde quando o general Joaquim Silva e Luna tomou posse como presidente da Petrobras, em abril.

Dono da Kesgás, em Nilópolis, na Baixada Fluminense, Thiago Cabral, de 35 anos, resolveu incorporar o aumento aos seus gastos fixos, com receio de perder a clientela. Ele manteve o preço de venda em R$ 85. O motivo é a concorrência desleal dos clandestinos. Se anos atrás ele conseguia ter uma margem de lucro de R$ 25, hoje não a de R$ 9 por botijão.

— Estou segurando esse prejuízo porque se não o cliente "chora". Enquanto eu tenho custos com produto, aluguel de loja, funcionário, conta de luz e contador, tem muito clandestino vendendo mais barato porque não paga imposto nem nada disso. O cliente sequer desconfia, porque esses vendedores irregulares também têm imãs de geladeira e entregam em casa. O certo é pedir o cupom fiscal, mas as pessoas não se preocupam e correm para onde está mais barato — reclama Cabral.

Américo Luiz Gonçalves, de 45 anos, proprietário da Amigo do Gás, também em Nilópolis, resolveu aumentar o valor cobrado dos clientes de R$ 85 para R$ 90 nesta semana. Como consequência, viu as vendas — que costumavam ser de 30 botijões por dia — caírem à metade.

— Tem gente que não é legalizado vendendo o botijão por R$ 80. É complicado — desabafa o empreendedor: — O que me segura é que eu também vendo galão de água de 20 litros. Aí compensa, de certa forma.

Peso extra no orçamento

André Pacheco utiliza cinco botijões de gás por mês porque têm barraca de lanches
 Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo

A moradora de Anchieta, Denise Moreira, de 53 anos, notou aumento de R$ 8 no preço do gás de cozinha ao fazer uma pesquisa de preço nesta quarta-feira. Ela conta que tinha o hábito de manter sempre um botijão reserva em casa, para o caso de o gás acabar durante o preparo de uma refeição. Agora, pagando R$ 90 por cada um, ela diz que só vai comprar quando for realmente necessário.

— Antes, eu costumava cozinhar para o almoço e para o jantar, para a comida ficar fresquinha. Agora, faço de uma vez só numa única a e esquento no micro-ondas, o que não resolve muito porque a luz também está cara — lembra Denise: — E quando vou fazer cuscuz, por exemplo, já cozinho o ovo na água embaixo, ao mesmo tempo, para gastar menos gás.

O autônomo André Luiz de Carvalho Pacheco, de 42 anos, que também paga R$ 90 pelo gás, diz não ter como economizar. Por trabalhar vendendo yakisoba na Lapa e ter que manter a chapa ligada durante todo o turno, consome quatro botijões por mês. Isso sem contar a despesa com o fogão de casa, onde mora com a mulher e quatro filhos.

— É uma coisa que não tenho como poupar. Esse aumento vai impactar demais o meu orçamento — lamenta.

A aposentada Marilza Bittencourt, de 70 anos, opina que o preço do gás de cozinha está "absurdo":

— Como sou cliente há muito tempo, chorei e fizeram o preço antigo para mim. Aqui eu cozinho apenas para duas a três pessoas, e o botijão dura cerca de dois meses, economizando, pois não faço comida todo dia. Agora com o aumento, eu ouvi dizer que em alguns lugares o botijão vai para R$ 100. É um absurdo. Enquanto isso, ninguém fala em aumento de salário.

Via: Jornal Extra

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021 31552u

Novo aumento no preço da gasolina, do diesel e do gás de cozinha é anunciada pela Petrobras no Rio 725y56


Petrobras está sob pressão diante da necessidade de aumentar seus produtos ao mesmo tempo em que existe ameaça de greve dos caminhoneiros pela alta do diesel

RIO - Em linha com a alta do preço do petróleo no mercado internacional, a Petrobras anunciou nesta segunda-feira, 8, mais um aumento para seus produtos, que vigoram a partir da terça-feira, 9, nas refinarias da empresa. O diesel vai subir R$ 0,13 por litro, para R$ 2,24 por litro; a gasolina ará a custar R$ 2,25 por litro, refletindo aumento médio de R$ 0,17 por litro, e o gás de cozinha terá aumento de médio de R$ 0,14 por kg (equivalente a R$ 1,81 por 13kg).

O petróleo tipo Brent opera em alta nesta segunda-feira, chegando a tocar os US$ 60 o barril, dando prosseguimento ao otimismo da semana ada, diante de perspectivas de melhora da economia com a reabertura de alguns mercados e estímulos do governo norte-americano.

"Importante ressaltar que os valores praticados nas refinarias pela Petrobras são diferentes dos percebidos pelo consumidor final no varejo. Até chegar ao consumidor, são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis pelas distribuidoras, no caso da gasolina e do diesel, além dos custos e margens das companhias distribuidoras e dos revendedores de combustíveis", informou a Petrobras, estatal que está sob pressão diante da necessidade de aumentar seus produtos ao mesmo tempo em que existe ameaça de greve dos caminhoneiros pela alta do diesel.

Na sexta-feira, o presidente Jair Bolsonaro acenou com a possibilidade de mudar a forma de cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) pelos Estados para amenizar a alta dos combustíveis, que também tem sido motivo de aumento de inflação, levando o mercado a prever uma possível alta na taxa de juros.

Via: O Dia