sexta-feira, 12 de agosto de 2022 1a3z71

Baía de Guanabara ainda tem jeito e pode ser a salvação do Rio 2k1bb


A coluna teve o a um estudo inédito que vai ser apresentado para as autoridades fluminense na semana que vem

NILÓPOLIS - Apesar de tratada com profundo descaso, a combalida Baía de Guanabara é fundamental para a sobrevivência do Rio de Janeiro. É o que demonstra substancial estudo conduzido pelo movimento Viva Água sobre os valores ativos das 217 Unidades de Conservação (UCs) demarcadas pelos 17 municípios do entorno. O documento aponta que, além de garantir a segurança hídrica, a conservação tem potencial de gerar lucros ao estado em outros segmentos, como: turismo e compensação ambiental. Isso sem falar na pesca responsável que precisa ser desenvolvida, já que a região possui 292 mil hectares de área marinha.

“A natureza conservada gera inúmeros benefícios à sociedade e à economia, como a segurança hídrica, biodiversidade, oportunidades de negócios, controle de erosão, regulação de enchentes e resiliência costeira”, afirma André Ferretti, gerente sênior de Economia da Biodiversidade da Fundação Grupo Boticário, idealizadora do movimento Viva Água.

Fim da Crise hídrica
Pesquisadores estimam que as UCs nacionais proporcionam mais de 4 bilhões de metros cúbicos de água por ano ao país. Mas para que o estado do Rio se beneficie é preciso não só frear as agressões ambientais, mas unir o poder público, privado e sociedade em prol da responsabilidade com a recuperação.
O estudo “Natureza que resiste na Baía de Guanabara” aponta que 81 mananciais de abastecimento público precisam urgentemente de mais ações protetoras. Dessas, foram mapeadas 31 como prioritárias neste cuidado. Ressaltamos que o chamado Grande Rio tem o abastecimento comprometido, o que reforça a dependência de fora dos limites da região, inclusive de São Paulo.

Lucros com a conservação
O documento classifica ainda 16 UCs em áreas costeiro-marinhas como essenciais para a preservação da biodiversidade e adaptação às mudanças climáticas, além de contribuírem para diferentes atividades econômicas. Para realçar os impactos positivos, o diagnóstico baseou-se em dados de outro estudo, o “Quanto vale o verde">Via: O Dia

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